Parece que foi ontem, mas já faz parte da história, nos ido de 1964, quando rebentava a revolução militar contra o comunismo, ou como querem outros “o golpe militar”, mudava-se eu de Anhumas, antigo distrito de Vargem, para a periferia de Bragança Paulista-SP, no Jardim Recreio, que tinha apenas umas cinco casas.
Nesta época João Polica como era conhecido estava iniciando o Jardim Nova América no Toró, José Paulino tinha em 1954 iniciado as atividades da Vila São Vicente de Paula (Asilo) casinhas de dois cômodos para os velhinhos. José Paulino de Moraes Leme, parente próximo do nosso Grande “Ernesto de Morais Leme” (Bragança Paulista, 30 de dezembro de 1896 -- São Paulo, 1986) foi um advogado, professor,jurista, escritor, diplomata e político brasileiro. Participou ativamente da Revolução Constitucionalista de 1932, tendo lutado na frente de Queluz. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo bacharelando-se na turma de 1919. Foi promotor de resíduos na Comarca da capital (1931-1934). Doutorou-se em 1934 e desde então passou a lecionar na Faculdade de Direito.
Após brilhante concurso, foi nomeado professor catedrático de Direito Comercial na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco por decreto de 19 de fevereiro de 1934. Aposentou-se, por ter atingido a idade compulsória, em 1966. Recebeu em 1968 o título de Professor Emérito.
Reitor da Universidade de São Paulo nos anos de 1951 a 1953 numa época de grande efervescência política, quando ocorreram por todo o Brasil movimentos sociais e estudantís. Delegado permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas, na categoria de Embaixador (1954-1955). Em julho de 1954, tornou-se Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Deputado à Assembleia Constituinte e Legislativa de São Paulo, entre 1935 e 1937 pelo Partido Constitucionalista. Em 1945 filiou-se à União Democrática Nacional. Foi secretário da justiça no Governo de São Paulo. Membro da Academia Paulista de Letras tendo ocupado a cadeira nº 15 cujo patrono é Luís Gama e fundador Alberto Faria.[2] Nomeado presidente da Academia em 1971, foi reeleito em 1973 para mais um biênio, extraído da Wikuipedia. Figura esta com quem tive a honra de conviver no Primeiro encontro dos advogados do Estado de São Paulo, promovida pela OAB/SP em 1981 em São Paulo, com a presença ainda do Dr. Ulisses Guimarães, Roberto Batochia, Michel Temes, atual presidente.
Nesta época o SAE (serviço de agua e esgoto) da Prefeitura municipal de Bragança Paulista-SP, tinha implantado um novo serviço de agua em Bragança Paulista-SP com a “bomba no Tanque do moinho”, que até hoje funciona e é um dos recursos extra pra as atividades da atual Sabesp.
Tudo isto surgiu num lampejar da memória, quando nestes dista de maio de 2016 encontrei na feira do rolo de domingo a figura do “ZÉ DA BOMBA”, José de Souza, figura com aproximadamente 90 anos, pai do Joel de Souza, meu amigo já falecido e de Carlinho, que moravam na atual Av. 15 de dezembro, que na época era apenas uma ruazinha em frente a indústria Castelo que já estava lá, conhecida como fábrica do “Bauna”, onde era conhecida como Chácara dos Bonuci, no meio de uma área de reflorestamento de eucalipto.
Porque o “Zé da Bomba” me trouxe tudo isto a memória, pois após a troca pelo SAE, do fornecimento de agua da Caixa da bocaina, que até hoje existe e que neste ano de 2016 foi limpada para uso por José Bueno, isto mesmo, e que armazenava agua na caixa atrás da atual Câmara Municipal, que acabou virando na década de 1980 restaurante italiano, então na década de 50 foi criado o sistema de abastecimento de agua com a bomba no tanque do moinho que bombeava agua para a ETA do posto de monta, que existe até hoje, ponto alto de Bragança paulista, onde por gravidade abastecia naquela época toda a cidade e que até hoje é usado pela sucessora Sabesp, só que nesta época atual com captação na ponte do Rio Jaguari no Bairro do Curitibano, que bombeia nas duas ou três ETAs do alto da Santa Lucia, que bombeia ainda para a Caixa de agua e ETA do posto de monta.
“Zé da Bomba” como era conhecido foi e ainda é uma figura importante, pois ao que me lembre era responsável e encarregado da Bomba do Tanque do moinho, acredito que único funcionário na época responsável pelo bombeamento, ou seja, vivia por lá monitorando a bomba, enquanto nós meninos usava o tanque do moinho para banhar, próximo a bomba e por isso sempre via a figura que estamos relembrando, e assim foi por décadas, que toda a agua de Bragança vinha do bombeamento daquela açude ou represa monitora pelo “Zé da Bomba”.
Lembro que neste mesmo ano, que vim de Anhumas para estudar no ginásio Cel Francisco de Assis Gonçalves (do Padre Aldo, Santa Terezinha), fui parar na guarda mirim e com dez anos, fui encarregado no SAE da época em abrir para o Medidor de agua, todas as “caixinhas de Hidrômetros”, que era localizada nas calçadas da da cidade”, para medição do consumo de agua”, sendo que o escritório do SAE, era ao lado do escritório da guarda mirim, na parte de baixo do mercado municipal, na Av Antonio Pires Pimentel, que ainda não era uma rua como hoje, pois começava sim na Antiga fábrica Sta Basilissa, mas não ia até o lago do taboão, ia somente até a rua da Liberdade na” biquinha” como era conhecida, pois estávamos no governo municipal de Lourenço Quilici, e a referida Rua só foi aberta no futuro governo de Hafis Habib Chedid. É certo que já havia o Seminário, mas o acesso era pelo Largo das Pedras pela Rua Viscondessa Cunha Bueno, pela ausência de continuidade da Av. Antonio Pires Pimentel.
Embora quisesse falar do “Zé da Bomba”, lembrando da guarda Mirim, do Ten. Fiori responsável pela mesma, lembramos da Dna Alzirinha Quilice, moradora na casa de seu pai o Prefeito de então, e lembramos da missa de domingo no Ginásio “Jorge Tibiriçá”, na mesma travessa Dr. Tosta, de onde após a missa eramos servido por esta dama com muito carinho um café com leite e pão com manteiga, sendo isto uma atividade curriqueira de nossa guarda Mirim nos domingos de manhã.
Parece que foi ontem Dr. José Carlos Chiarion, mas já faz mais de meio século, e ainda por aqui estamos relembrando, não com precisão histórica reservada aos historiadores, não sei se com “boa memória”, pois a História que queria refletir é a “FIGURA DO ZÉ DA BOMBA”, deixo então a História para os grandes Historiadores de Bragança Paulista-SP, como Cel Luiz Gonzaga Leme, Dr. José Carlos Chiarion, Dr. Bragança Sarachini, Dr. José Roberto Vasconcelos, meu amigo “Betinho”,, que registrou em fotos e vídeos momentos importantes de nossa cidade, Palombelo com seu excelente trabalho no Facebook e outras figuras que peço vênia por não citá-los que sei são muitas. 04.06.2016
POR: EUFLOSINO DOMINGUES NETO
Nesta época João Polica como era conhecido estava iniciando o Jardim Nova América no Toró, José Paulino tinha em 1954 iniciado as atividades da Vila São Vicente de Paula (Asilo) casinhas de dois cômodos para os velhinhos. José Paulino de Moraes Leme, parente próximo do nosso Grande “Ernesto de Morais Leme” (Bragança Paulista, 30 de dezembro de 1896 -- São Paulo, 1986) foi um advogado, professor,jurista, escritor, diplomata e político brasileiro. Participou ativamente da Revolução Constitucionalista de 1932, tendo lutado na frente de Queluz. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo bacharelando-se na turma de 1919. Foi promotor de resíduos na Comarca da capital (1931-1934). Doutorou-se em 1934 e desde então passou a lecionar na Faculdade de Direito.
Após brilhante concurso, foi nomeado professor catedrático de Direito Comercial na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco por decreto de 19 de fevereiro de 1934. Aposentou-se, por ter atingido a idade compulsória, em 1966. Recebeu em 1968 o título de Professor Emérito.
Reitor da Universidade de São Paulo nos anos de 1951 a 1953 numa época de grande efervescência política, quando ocorreram por todo o Brasil movimentos sociais e estudantís. Delegado permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas, na categoria de Embaixador (1954-1955). Em julho de 1954, tornou-se Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Deputado à Assembleia Constituinte e Legislativa de São Paulo, entre 1935 e 1937 pelo Partido Constitucionalista. Em 1945 filiou-se à União Democrática Nacional. Foi secretário da justiça no Governo de São Paulo. Membro da Academia Paulista de Letras tendo ocupado a cadeira nº 15 cujo patrono é Luís Gama e fundador Alberto Faria.[2] Nomeado presidente da Academia em 1971, foi reeleito em 1973 para mais um biênio, extraído da Wikuipedia. Figura esta com quem tive a honra de conviver no Primeiro encontro dos advogados do Estado de São Paulo, promovida pela OAB/SP em 1981 em São Paulo, com a presença ainda do Dr. Ulisses Guimarães, Roberto Batochia, Michel Temes, atual presidente.
Nesta época o SAE (serviço de agua e esgoto) da Prefeitura municipal de Bragança Paulista-SP, tinha implantado um novo serviço de agua em Bragança Paulista-SP com a “bomba no Tanque do moinho”, que até hoje funciona e é um dos recursos extra pra as atividades da atual Sabesp.
Tudo isto surgiu num lampejar da memória, quando nestes dista de maio de 2016 encontrei na feira do rolo de domingo a figura do “ZÉ DA BOMBA”, José de Souza, figura com aproximadamente 90 anos, pai do Joel de Souza, meu amigo já falecido e de Carlinho, que moravam na atual Av. 15 de dezembro, que na época era apenas uma ruazinha em frente a indústria Castelo que já estava lá, conhecida como fábrica do “Bauna”, onde era conhecida como Chácara dos Bonuci, no meio de uma área de reflorestamento de eucalipto.
Porque o “Zé da Bomba” me trouxe tudo isto a memória, pois após a troca pelo SAE, do fornecimento de agua da Caixa da bocaina, que até hoje existe e que neste ano de 2016 foi limpada para uso por José Bueno, isto mesmo, e que armazenava agua na caixa atrás da atual Câmara Municipal, que acabou virando na década de 1980 restaurante italiano, então na década de 50 foi criado o sistema de abastecimento de agua com a bomba no tanque do moinho que bombeava agua para a ETA do posto de monta, que existe até hoje, ponto alto de Bragança paulista, onde por gravidade abastecia naquela época toda a cidade e que até hoje é usado pela sucessora Sabesp, só que nesta época atual com captação na ponte do Rio Jaguari no Bairro do Curitibano, que bombeia nas duas ou três ETAs do alto da Santa Lucia, que bombeia ainda para a Caixa de agua e ETA do posto de monta.
“Zé da Bomba” como era conhecido foi e ainda é uma figura importante, pois ao que me lembre era responsável e encarregado da Bomba do Tanque do moinho, acredito que único funcionário na época responsável pelo bombeamento, ou seja, vivia por lá monitorando a bomba, enquanto nós meninos usava o tanque do moinho para banhar, próximo a bomba e por isso sempre via a figura que estamos relembrando, e assim foi por décadas, que toda a agua de Bragança vinha do bombeamento daquela açude ou represa monitora pelo “Zé da Bomba”.
Lembro que neste mesmo ano, que vim de Anhumas para estudar no ginásio Cel Francisco de Assis Gonçalves (do Padre Aldo, Santa Terezinha), fui parar na guarda mirim e com dez anos, fui encarregado no SAE da época em abrir para o Medidor de agua, todas as “caixinhas de Hidrômetros”, que era localizada nas calçadas da da cidade”, para medição do consumo de agua”, sendo que o escritório do SAE, era ao lado do escritório da guarda mirim, na parte de baixo do mercado municipal, na Av Antonio Pires Pimentel, que ainda não era uma rua como hoje, pois começava sim na Antiga fábrica Sta Basilissa, mas não ia até o lago do taboão, ia somente até a rua da Liberdade na” biquinha” como era conhecida, pois estávamos no governo municipal de Lourenço Quilici, e a referida Rua só foi aberta no futuro governo de Hafis Habib Chedid. É certo que já havia o Seminário, mas o acesso era pelo Largo das Pedras pela Rua Viscondessa Cunha Bueno, pela ausência de continuidade da Av. Antonio Pires Pimentel.
Embora quisesse falar do “Zé da Bomba”, lembrando da guarda Mirim, do Ten. Fiori responsável pela mesma, lembramos da Dna Alzirinha Quilice, moradora na casa de seu pai o Prefeito de então, e lembramos da missa de domingo no Ginásio “Jorge Tibiriçá”, na mesma travessa Dr. Tosta, de onde após a missa eramos servido por esta dama com muito carinho um café com leite e pão com manteiga, sendo isto uma atividade curriqueira de nossa guarda Mirim nos domingos de manhã.
Parece que foi ontem Dr. José Carlos Chiarion, mas já faz mais de meio século, e ainda por aqui estamos relembrando, não com precisão histórica reservada aos historiadores, não sei se com “boa memória”, pois a História que queria refletir é a “FIGURA DO ZÉ DA BOMBA”, deixo então a História para os grandes Historiadores de Bragança Paulista-SP, como Cel Luiz Gonzaga Leme, Dr. José Carlos Chiarion, Dr. Bragança Sarachini, Dr. José Roberto Vasconcelos, meu amigo “Betinho”,, que registrou em fotos e vídeos momentos importantes de nossa cidade, Palombelo com seu excelente trabalho no Facebook e outras figuras que peço vênia por não citá-los que sei são muitas. 04.06.2016
POR: EUFLOSINO DOMINGUES NETO
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