UM POUCO DA HISTÓRIA DE NOSSA QUERIDA CIDADE
Bragança Paulista, nos anos 40, 50, era considerada bela e acolhedora cidade da Zona Bragantina, numa fase de completa remodelação, o que, em uma palavra, significava “PROGRESSO”. Francisco Samuel Lucchesi Filho era um espelho em que devem mirar-se todos os homens que assumem a responsabilidade de “ADMINISTRAR”. Lucchesi contrariava todas as expectativas e visava o bem estar e a tranqüilidade da comunidade, uma particularidade edificante que lhe trouxe, desde logo, a confiança, a estima e a admiração de toda a gente e de todas as classes sociais. Conforme os jornais da época, pode se constatar o notável progresso que tomava conta da cidade.
Sentia-se em tudo, a ação de uma obra renovadora, como se Bragança viesse a ser despertada para o futuro. As praças principais, Raul Leme e José Bonifácio, recebiam a influência desse prefeito inquieto. As calçadas tiveram seus pisos substituídos, em alto relevo, imitando o mosaico luso. Novos canteiros e maior número de globos de iluminação. Passeios largos circundavam os jardins e a visão das praças era maravilhosa.
Ultimava-se ainda ali, duas obras de vulto: um cinema e um hotel, e, deliberava-se a construção de um novo pavilhão para a Santa Casa. Alguns bragantinos, companheiros de Lucchesi, vivenciaram tudo isso: Luiz Gonzaga de Aguiar Leme, Aureo Rosa, Ernesto de Vita, Juvenal Vasconcellos, Milburges R. de Oliveira, João Batista F. Lambert, Osório Ramalho de Oliveira, Saturnino Paciti, Pedro Zago, Antonio Sonsim, Gilberto Lira de Oliveira, Angelo Marchezoni, Milad Abrahão. A revista “Revelação” de Ondina Giudice, já nos anos 60, fazia homenagem aos 400 anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro, e apresentava em sua capa, o pintor Joseph Jonas, que na época vinha se impondo também como revelação nas artes plásticas nacional.
Naqueles tempos, Bragança Paulista se projetava entre outras cidades, como estancia turística. O “Grande Hotel Bragança” mereceu especial destaque porque representava um esplêndido esfôrço da indústria hoteleira nacional. Conforme a revista e guia turístico “Revelação”, nas palavras do articulista Benjamim Rabello Mariano, era um exemplo que precisava ser imitado. Ambiente moderno e confortável.
A vida social dos hóspedes e dos habitantes da própria cidade contava com um interessante bar americano e salão para recepções, festas e bailes. O seu proprietário tem sabido acompanhar o ritmo do desenvolvimento de Bragança Paulista, que é Cidade de densa população e onde se encontram belas praças bem cuidadas e a principal já asfaltada.
Por: José Roberto Leme de Oliveira
Bragança Paulista, nos anos 40, 50, era considerada bela e acolhedora cidade da Zona Bragantina, numa fase de completa remodelação, o que, em uma palavra, significava “PROGRESSO”. Francisco Samuel Lucchesi Filho era um espelho em que devem mirar-se todos os homens que assumem a responsabilidade de “ADMINISTRAR”. Lucchesi contrariava todas as expectativas e visava o bem estar e a tranqüilidade da comunidade, uma particularidade edificante que lhe trouxe, desde logo, a confiança, a estima e a admiração de toda a gente e de todas as classes sociais. Conforme os jornais da época, pode se constatar o notável progresso que tomava conta da cidade.
Sentia-se em tudo, a ação de uma obra renovadora, como se Bragança viesse a ser despertada para o futuro. As praças principais, Raul Leme e José Bonifácio, recebiam a influência desse prefeito inquieto. As calçadas tiveram seus pisos substituídos, em alto relevo, imitando o mosaico luso. Novos canteiros e maior número de globos de iluminação. Passeios largos circundavam os jardins e a visão das praças era maravilhosa.
Ultimava-se ainda ali, duas obras de vulto: um cinema e um hotel, e, deliberava-se a construção de um novo pavilhão para a Santa Casa. Alguns bragantinos, companheiros de Lucchesi, vivenciaram tudo isso: Luiz Gonzaga de Aguiar Leme, Aureo Rosa, Ernesto de Vita, Juvenal Vasconcellos, Milburges R. de Oliveira, João Batista F. Lambert, Osório Ramalho de Oliveira, Saturnino Paciti, Pedro Zago, Antonio Sonsim, Gilberto Lira de Oliveira, Angelo Marchezoni, Milad Abrahão. A revista “Revelação” de Ondina Giudice, já nos anos 60, fazia homenagem aos 400 anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro, e apresentava em sua capa, o pintor Joseph Jonas, que na época vinha se impondo também como revelação nas artes plásticas nacional.
Naqueles tempos, Bragança Paulista se projetava entre outras cidades, como estancia turística. O “Grande Hotel Bragança” mereceu especial destaque porque representava um esplêndido esfôrço da indústria hoteleira nacional. Conforme a revista e guia turístico “Revelação”, nas palavras do articulista Benjamim Rabello Mariano, era um exemplo que precisava ser imitado. Ambiente moderno e confortável.
A vida social dos hóspedes e dos habitantes da própria cidade contava com um interessante bar americano e salão para recepções, festas e bailes. O seu proprietário tem sabido acompanhar o ritmo do desenvolvimento de Bragança Paulista, que é Cidade de densa população e onde se encontram belas praças bem cuidadas e a principal já asfaltada.
Por: José Roberto Leme de Oliveira
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